
Com este post pretendo fazer um resumo do Maxi Mídia SAT Porto Alegre, para não ficar um texto muito grande, farei um resumo do primeiro dia. Bom, vamos ao que interessa.
No primeiro dia do evento na parte da manhã, os debates iniciaram com o tema Copa do Mundo, com a presença do prefeito de Porto Alegre, José Fogaça, que falou das enormes dificuldades de atrair grandes eventos esportivos para a cidade, e que, é necessário um “esforço sobre humano” para que a cidade e o estado do Rio grande do Sul sejam incluídos no circuito desses grandes eventos.
Paulo Odone, secretário especial para a Copa 2014 no estado, relatou as grandes obras e os investimentos que serão necessários para que seja possível sediar jogos do maior evento esportivo do planeta. Odone citou os grandes benefícios que a copa trará a cidade e região, pois, a Copa do Mundo movimentou na Alemanha um valor em torno de $1.000.000.000,00 (hum bilhão de dólares) somente com turismo. Ainda de acordo com dados da Copa da Alemanha, uma média de 20 bilhões de pessoas assistiram ao evento. Mais informações clique
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A Federação Gaúcha de Futebol se fez presente também no debate, representada pelo Diretor de Marketing da entidade Wesley Cardia, que enfatizou uma coisa muito importante e oportuna, o Rio Grande do Sul é o único estado brasileiro em que os jogos da seleção são organizados pela federação estadual, no caso a FGF, e sempre de forma magistral.
Esses foram debates locais, profissionais e pessoas de Porto Alegre e estado do Rio Grande do Sul, mas, o evento possui um link direto com o evento em São Paulo, onde, no dia 06 de outubro tivemos a oportunidade de conferir a palestra de Maxi Anselmo, da agência argentina
Santo. Aqui abro um parênteses para falar e elogiar a propaganda argentina, que ultimamente vem se destacando na criatividade e na qualidade dos trabalhos, um exemplo é o case da
Doritos. Elogios a parte, Anselmo falou da realidade do cenário argentino. Lá na Argentina não há a remuneração por volume de mídia, a porcentagem que as agência brasileiras recebem dos veículos. Ele é um defensor da cobrança por idéias, de valorizar as idéias. O publicitário argentino também falou sobre as formas de remuneração existentes hoje e comparou o FEE mensal com um Buffet livre, onde, se tem vários pratos a serem degustados e o cliente pode se servir de tudo, exigir tudo e repetir até se satisfazer. Pensamos na nossa realidade, não é mesmo assim que por muitas vezes acaba acontecendo?
Após quem teve a oportunidade de expressar seu conhecimento foi André Laurentino, da LewLara/TBWA que basicamente falou sobre os clichês a que estamos expostos, como por exemplo, “abra já a sua conta”, “não perca essa oportunidade” entre outros. Segundo ele, o clichê é transparente, as novas idéias tem brilho. Ele ainda relatou que a linguagem que estávamos acostumados está gasta, precisamos de algo novo.
Por fim, Sérgio Valente, da DM9, afirma que a construção da imagem de uma marca se resume em três pilares: Relevância, Experiência e Relacionamento. Também descreve que para haver mobilização é preciso ter diálogo, saber usar as redes sociais e criar ações de impacto.
Depois dessas “aulas” os debatedores locais comentaram sobre o que os palestrantes em São Paulo falaram, começando por João Satt, Competence, que, em resumo, disse que idéias são escolhas e que tem papéis diferentes conforme o estágio de cada marca. Completando esse pensamento, Patrícia Longhi, da agência 2Day, dizendo que hoje há um desperdício de idéias boas, não se consegue colocar em prática inúmeras idéias, temos que parar de só termos idéias e partir para a prática.
Preciso destacar as outras presenças no debate, que seguiram nessa linha de raciocínio, como Luiz Coronel da agência Matriz, Vicente Muguerza da Publivar e Alfredo Fredizzi da Escala. Todos enfatizaram que idéias devem se converter em vendas, em resultados. Uma citação resume bem como observar uma coisa simples de uma forma diferente, Luiz Coronel disse: “Um colchão não é apenas um colchão, mas um oportunidade de dormir com a Gisele Bündchen”. Exageros a parte, mas, precisamos analisar o que nos rodeia com criatividade e de forma ambiciosa. Como afirmou Carlos Araújo, da RBS, é necessário sair da zona de conforto, ou ainda, tangibilizar as idéias, colocá-las dentro de processos, como disse Caroline Bustos professora da ESPM.
Muito longo o resumo? Bom, é apenas um pouco do que precisamos saber, há ainda muito para pesquisar, desbravar e buscar. Mas fica ai o estímulo!