sexta-feira, 3 de julho de 2009

HP Workstations Performance

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Vi no BlueBus: "Uma coreografia de papéis saindo de impressoras HP rendeu o D&AD Student Award a Matt Robinson e Tom Wigglesworth, da Kingston University, em Londres."



Genial.

Abraços, Cleber
quinta-feira, 2 de julho de 2009

Boas ideias geram resultados!

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Duda
quarta-feira, 1 de julho de 2009

Festival de Cannes

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(O texto é longo, mas se quiser leia pelos títulos de interesse).

Cannes acabou e eu não ganhei nenhum prêmio (porque nem fui, nem inscrevi peça alguma), mas um post sobre o assunto vem a calhar.

Imagino que a cidade de Cannes, França, seja uma espécie de Gramado da Europa, com toneladas de festivais, palácios de festivais, glamour de festival, coisas caras para ser vendidas em festivais, festas maneiras de festivais, gente inteligente que vai a festivais e tudo que uma boa cidade deve ter para abrigar bons festivais. Cannes tem no turismo sua maior fonte de economias, tem ruazinhas bonitas, fica a beira-mar e abriga o maior festival de cinema do mundo, o dã... Festival de Cannes (que na verdade se chama International Film Festival). Mas para esse post o que precisamos saber sobre Cannes é lá que também acontece o maior prêmio (mas existem outros grandes também, como o Clio e o FIAP) da publicidade mundial: o Cannes Lions International Advertising Festival, ou somente Festival de Cannes (mas esse não era o do cinema?) ou Leão de Cannes, ou Leões da Publicidade Mundial dentre outros títulos superlativos.

Como Cannes começou?

Diz a lenda, e o site da do festival, que lá em 1954 um grupo de diversas empresas ligadas a produção de filmes publicitários ficaram com invejinha do Festival Internacional de Cinema – que desde a década de 40 era realizado em Cannes – para criar um festival para filmes publicitários, afinal também queriam reconhecimento, free Martinis, festas esteboscópias e uma estante cheia de prêmios.

É curioso constatar que o Festival de Cannes não começou em Cannes (somente a terceira edição foi lá e somente em 87 a cidade virou a residência oficial do Festival, após vários anos de problemas envolvendo greves italianas) e sim em Veneza. É do Leão da Praça de Veneza que surgiu a inspiração para o Leão do Troféu.

Até a Guerra do Golfo, em 1990, a indústria publicitária ia de vento em poupa. Todos conhecem a historinha dos 3 Martinis diários e dos prêmios, ideias geniais e caminhões de dinheiro entre eles. Essa prosperidade levou o Festival a durante todo esse tempo manter seu formato original, premiando somente filmes. Mas a época das vacas magras chegou e Cannes além de distribuir prêmios alterou seu formato para ser uma oportunidade única de aprendizado.

Dois anos depois o festival trocou de nome, de International Advertising Film Festival para International Advertising Festival, para refletir a natureza multimídia das campanhas publicitárias. Nascem os Leões de Outdoor e Press e o Young Creative. Em 98 é a vez do Leão de Cyber nascer, em 99 começam os prêmios para as Media Agencies (no exterior o modelo das agências de publicidade normalmente é diferente, existindo agências de meio que se especializam em comprar muita mídia e revendê-la a preços mais baratos para bureaus de criação e planejamento). 2002 nasce o Direct para premiar ações de marketing direto. Em 2003 criam a Roger Hatchuel Lions Academy, que é um intensivão de uma semana de estudos para estudantes de publicidade, marketing, design e áreas afins. Em 2005 dois novos Leões: Radio e Integratet e prêmios para agências interativas e de marketing direto. 2006, Promo, 2007, Network of the Year, 2008, Design Lions e 2009 foi a vez de criarem o PR Lion, que congratula ações de relações públicas.

Quanto Custa Inscrever uma Peça?

As inscrições para Cannes custam 270 euros para Radio até 1,150 mil euros para Titanium and Integrated. Apesar da crise, em 2009 a organização do festival faturou 9,353 milhões de euros com as 22.652 inscrições de peças concorrentes realizadas por empresas de 86 países - uma nação a mais que em 2008.

Esse ano as agências brazucas inscreveram 1.519 trabalhos no evento (em 2008 foram 2.461). O investimento do Brasil, que soma ao custo das inscrições gastos com viagens, hospedagem, alimentação e participação de delegados totaliza a soma de R$ 1,6 milhão.

E quanto aos prêmios?

Esses 1.519 trabalhos inscritos, resultaram em 32 Leões para as agências Brasileiras em 2009, entre leões de Ouro, Prata e Bronze. A DM9DDB ainda ganhou o cobiçado Agency of the Year. É o terceiro dela na competição. A AlmapBBDO ficou em segundo lugar. O Brasil ainda conquistou o mesmo título em 2000, com a AlmapBBDO, e 2001, com a F/Nazca S&S.

O título, que conta o total de pontos dos prêmios e indicações ao shortlist em Film, Press, Outdoor e Radio veio para a DM9DDB pelo faturamento de dois Ouros, duas Pratas e dois Bronzes, além de 14 shortlists no total.

Historicamente a DM9 (que por curiosidade significa Duda Mendonça número 9, foi fundada por Nizan Guanaes e hoje é comandada por Sérgio Valente, fazendo parte da rede DDB, que por curiosidade inventou o esquema das duplas de criação, mas isso é outra história) é a maior vencedora tupiniquim em Cannes.

A história do Brasil em Cannes começou em 1970, com a implantação da CP - Cinema e Publicidade, dirigida pelo argentino Victor Petersen (ex-Lowe Films) e o brasileiro Luiz Antônio Ribeiro Pinto (ex-Rank Advertising Films). Os primeiros Leões surgiram no ano seguinte, um de prata, com o comercial "O Nobre", protagonizado pelo ator Raul Cortez e criada pela então Julio Ribeiro/Mihanovitch, dois bronzes atribuídos à "Overturn", da Lince e Rui Agnelli para Cofap, e "The Big Class of Satisfaction", da Hot Shop e Última Filmes para os chocolates Lacta.

A criatividade brasileira alcançou patamares elevados na década de 80, quando o Brasil obteu o status de terceira nação mais premiada do festival, perdendo somente para a Inglaterra e Estados Unidos.

E esse ano? O que teve de legal?

Bob Garfield, um articulista da Advertising Age, falou logo no começo do Festival que Cannes estava sem propósito, que todos os prêmios deviam ser dados para a Crispin, Porter + Bogusky por suas campanhas para o Burguer King. Segundo ele o ano da publicidade foi um buraco negro para todo mundo, menos para essa ousada marca que tem como personagem um rei estranho e horrendo com um forte “apelo pós-moderno”, que faz campanhas integradas inovadoras, que sacrifica amigos em troca de hambúrgueres e que realiza degustações em países tomados pela miséria.

Cannes acabou e obviamente nem todos os prêmios foram para o BK (alguns, merecidamente, foram) mas como todo mundo já tá careca desse case e do case Obama (que levou os prêmios máximos do festival e para mim dividiu a publicidade entre AO – Antes do Obama e DO – Depois do Obama) vou postar o título de outras coisas premiadas e já bem conhecidas que quem quiser acha no site do festival (http://work.canneslions.com/) ou no Google (www.google.com – boa essa né?):

The best job of the world (campanha para promover o turismo em uma ilha paradisíaca)
The Great Schlep (um vídeo de “conscientização sobre a importância de votar direito, ou algo assim)
Trillion Dollar Bilboard (um outdoor feito com um trilhão de dólares totalmente desvalorizados do Zimbábue)

Enfim, cansei de escrever e vocês de ler.

Tinha pensado em fazer alguma ligação de Cannes com o mercado local mas isso fica pra outro post.

Fontes: www.portaldapropaganda.com.br, www.meioemensagem.com.br, www.canneslions.com e outros.

Abraços, Cleber

Desconecte! Mas só depois de ler...

Posted in by Augusto Paim | Edit
*
Escrevi uma reportagem para a revista Continuum, do Itaú Cultural, sobre um tema que aflige a (quase) todos nós, comunicadores: a angústia de estar desconectado.

Eis o início da matéria "A hora de desconectar":

O computador está ligado à internet. O celular jaz ao lado. O internauta já fez tudo o que tinha de fazer. É tarde, ninguém telefonará. Mesmo assim, há hesitação em desligar os aparelhos. Vai que entra um e-mail novo! Vai que há uma chamada urgente no meio da noite!

Em maior ou menor grau, a maioria das pessoas vive essas angústias na hora de se desconectar. É o momento de dar as costas a um mundo cheio de oportunidades, contatos, encontros, reencontros, comunidades e conhecimento que a internet proporciona. Também quer dizer ficar desinformado sobre os acontecimentos do último segundo. Sentir-se aflito nessa hora é então normal? (...)

Cutuque aqui se quiser ler a reportagem.
terça-feira, 30 de junho de 2009

Paisagens da Vida 2

Posted in by Leti Schuh | Edit
Se o texto do Fernando Pessoa serviu mais de véu do que de óculos às paisagens das nossas vidas, o que eu compartilho hoje é mais leve e doce, envolvidos pelo clima emocionante dos últimos vídeos do blog.
Já dizia nosso amigo Pessoa que somos a fusão de dois tipos de paisagens: a física, a que vemos e convivemos, e a interna, que sentimos e moldamos dentro de nós. É da nossa sensibilidade percebê-las e relacioná-las, e, mais que isso, disponibilizá-las às influências do mundo . Pois não é isso que tanto reclamamos, um mundo mais bonito e gentil? A realidade é a gente que faz!
É do Dhammapada, uma pequena parte do ‘livro sagrado’ dos budistas (lembra, os estudos aqueles láa da Nova Acrópole?), que escolhi dois versos que me chamaram atenção. Chamam-se Versos Gêmeos, onde se lê a mesma coisa de maneiras contrárias.

15. O homem sofre neste mundo e sofre no mundo vindouro: aquele que age mal sofre nos dois mundos. Sofre, sofre e se lamenta quando percebe os erros cometidos.
16. O homem é feliz neste mundo e é feliz no mundo vindouro: aquele que age bem é feliz nos dois mundos. Está alegre, sente grande contentamento quando vê as bondades que semeou.

E aí? Basta escolher a que nos cabe!

Minha contribuição pra paisagem de hoje: http://soytuaire.labuat.com/
Detalhe pra seta do mouse enquanto a página vai baixando.

Beijo e boa semana!
Leti.
segunda-feira, 29 de junho de 2009

Her morning elegance

Posted in by blog4sc | Edit
Olá pessoal,
enquanto não publico o post que o Henry pediu aí vai o clipe/stop motion/direção de arte/conceito mais animal que já vi (talvez seja exagero... mas que eu já vi hoje ou essa semana é com certeza).



Aproveitem, Cleber

Lego 2.0

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Duda
domingo, 28 de junho de 2009

Essa música é nossa!

Posted in by Augusto Paim | Edit
***

Antes de mais nada, olha/escuta só:



Isso mesmo, "Asa Branca" em inglês. Versão bem feita, com participação de David Byrne.

Agora olha/escuta esta:



"A Banda", do Chico, em alemão. Detalhe é que a letra traduzida não tem nada a ver com a ditadura militar.

Já já dou detalhes. Antes, mais uma:



Essa sim, bem bizarra. Um grupo russo cantando uma versão de "Bate forte o tambor", do grupo Carrapicho.

Essas são três de uma série de pérolas musicais que garimpei para uma reportagem sobre músicas brasileiras com versão em outro idioma. A apuração durou meses, foi bem trabalhosa, mas, como você deve imaginar pelos achados, foi também muito divertida.

Bem, a reportagem está no ar no site do Itaú Cultural. Cutuque aqui para ler! Lá você encontra até música gaúcha em alemão... E aqui também!