Se o texto do Fernando Pessoa serviu mais de véu do que de óculos às paisagens das nossas vidas, o que eu compartilho hoje é mais leve e doce, envolvidos pelo clima emocionante dos últimos vídeos do blog.
Já dizia nosso amigo Pessoa que somos a fusão de dois tipos de paisagens: a física, a que vemos e convivemos, e a interna, que sentimos e moldamos dentro de nós. É da nossa sensibilidade percebê-las e relacioná-las, e, mais que isso, disponibilizá-las às influências do mundo . Pois não é isso que tanto reclamamos, um mundo mais bonito e gentil? A realidade é a gente que faz!
É do Dhammapada, uma pequena parte do ‘livro sagrado’ dos budistas (lembra, os estudos aqueles láa da Nova Acrópole?), que escolhi dois versos que me chamaram atenção. Chamam-se Versos Gêmeos, onde se lê a mesma coisa de maneiras contrárias.
15. O homem sofre neste mundo e sofre no mundo vindouro: aquele que age mal sofre nos dois mundos. Sofre, sofre e se lamenta quando percebe os erros cometidos.
16. O homem é feliz neste mundo e é feliz no mundo vindouro: aquele que age bem é feliz nos dois mundos. Está alegre, sente grande contentamento quando vê as bondades que semeou.
E aí? Basta escolher a que nos cabe!
Minha contribuição pra paisagem de hoje: http://soytuaire.labuat.com/
Detalhe pra seta do mouse enquanto a página vai baixando.
Beijo e boa semana!
Leti.
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Leti Schuh says:
Esqueci de dizer o mais importante!
Olhem o link com o som ligado!
Beijo.
30 de junho de 2009 às 00:19
Anônimo
Essa animação é linda mesmo.
Eu já tinha mandado para o pessoal há um tempo atrás por e-mail. Mas ta valendo muito postar aqui e dividir com mais gente, afinal, não vamos deixar nada de informação guardada em gavetas, não é mesmo?!
30 de junho de 2009 às 03:25
Henry says:
Linda!!
Lembrei de uma frase de um livro que a Wilma - nossa Coach - nos deu, chamado 'O Caminho Quadruplo', que diz que todas as nossas ações (e pensamentos/sentimentos para com qualquer coisa) tem responsabilidade e essa responsabilidade existe porque é inerente à cada ação e não porque é uma 'exigência' de alguém. Nós é que definimos o que queremos interpretar do que está na nossa frente, ninguém mais, não é!?
Beijos
8 de julho de 2009 às 10:13