Depois daquele post inspiradíssimo do Henrynho sobre a retomada dele na Nova Acrópole e a chamada/convite público para participação da Leti, trago até vocês as palavras da moça. Pra quem não sabe, essa publicitária+designer já fez parte da 4SC em 2007. Hoje ela mora em PoA e trabalha na www.r4design.com.br. E como vocês já sabem... uma vez 4SC, sempre 4SC. Ontem ela me enviou esse texto por e-mail e pediu que eu publicasse aqui. Aproveitem..eu adorei! Bjos Andressa :)
Então com vocês.. a minha, a sua, a nossa: Leti Schuh!
Um brinde às belas paisagens!
São dias muito especiais, esses nos quais eu tenho tido a oportunidade de poder admirar e pensar sobre a vida e o que nós fazemos dela. Os estudos da Nova Acrópole me fazem ter muita coisa pra compartilhar, então deixo nesse texto uma leve impressão do que tem me tornado mais feliz. É muito bom reaprender que existem valores reais e uma busca verdadeira presente em nós. É fantástico limpar os olhos e ver que o mundo não está perdido, porque, ahá, aqui estamos nós!
Complementando a fala do Henry, sobre as características do discípulo (Devoção, Investigação e Serviço), trago à mesa a tradução em atitudes: Sentir, Pensar e Agir. Parece natural à primeira vista, mas nem sempre (diga-se a maioria das vezes) conseguimos coordená-los. Quantas vezes sentimos algo, pensamos conduzindo nosso sentimento pro que achamos ‘ideal’ e agimos conforme o que outros esperam de nós? É aí a confusão, o desencontro.
Pensando nisso, sobre como podemos direcionar nosso caminho à felicidade e ao crescimento, deixo um texto que peguei emprestado do Fernando Pessoa. ‘Nota Preliminar’ de Cancioneiro fala sobre as paisagens da nossa vida, de como elas nos transformam e emolduram a alegria nossa de cada dia. Pra gente pensar o que anda olhando e, principalmente, o que anda apresentando aos olhos do mundo!
[...] 2 - Todo o estado de alma é uma passagem. Isto é, todo o estado de alma é não só representável por uma paisagem, mas verdadeiramente uma paisagem. Há em nós um espaço interior onde a matéria da nossa vida física se agita. Assim uma tristeza é um lago morto dentro de nós, uma alegria um dia de sol no nosso espírito. E - mesmo que se não queira admitir que todo o estado de alma é uma paisagem - pode ao menos admitir-se que todo o estado de alma se pode representar por uma paisagem. Se eu disser "Há sol nos meus pensamentos", ninguém compreenderá que os meus pensamentos são tristes.
3 - Assim, tendo nós, ao mesmo tempo, consciência do exterior e do nosso espírito, e sendo o nosso espírito uma paisagem, temos ao mesmo tempo consciência de duas paisagens. Ora, essas paisagens fundem-se, interpenetram-se, de modo que o nosso estado de alma, seja ele qual for, sofre um pouco da paisagem que estamos vendo - num dia de sol uma alma triste não pode estar tão triste como num dia de chuva - e, também, a paisagem exterior sofre do nosso estado de alma. [...] Resulta que terá de tentar dar uma intersecção de duas paisagens. Tem de ser duas paisagens, mas pode ser - não se querendo admitir que um estado de alma é uma paisagem - que se queira simplesmente interseccionar um estado de alma (puro e simples sentimento) com a paisagem exterior. [...]
Obrigada pelo espaço lindo, do qual eu tenho muito orgulho de fazer parte!
Beijo enorme, saudade...
Leti Schuh.
MEL
lETI, ADOREI!!! BJA, MEL
8 de junho de 2009 às 17:48
Cleber Rafael de Campos says:
meio q não entendi...
acho que é muita inteligência pra minha mente
8 de junho de 2009 às 21:04
Leti
Cleber, tá certo, as coisas não estão na íntegra.
Dica esperta: releia o post do Henry (o meu é uma complementação) e procura também o texto inteiro do Fernando Pessoa (Cancioneiro, 'Nota Preliminar').
Qualquer coisa, estamos aqui. Bóra fazer um fórum de discussão!
Abraço, Leti.
8 de junho de 2009 às 21:19
Henry says:
Coisa mais linda, meus queridos! Explorando novos pensamentos e sentimentos... que estão na gente!
Pensar, sentir e agir de uma mesma forma, não é esse o caminho!?
Beijos
9 de junho de 2009 às 00:25